Joseane Feliciano é irmã dos ex-prefeitos de Sapé, José Feliciano e Roberto Feliciano e foi presa suspeita de estelionato e golpes de pelo menos R$ 120 mil contra o INSS
Por Jorge Galdino – Jornalista
A advogada Joseane Ellen de Melo Feliciano foi presa na manhã desta quarta-feira (24) suspeita do crime de estelionato cometido no município de Sapé. De acordo com a Polícia Civil, todas as vítimas identificadas até o momento são idosos oriundos de comunidades rurais do município. Somado, o prejuízo já chega a R$ 120 mil. A advogada está presa na Central de Polícia de João Pessoa. Joseane Feliciano é irmã dos ex-prefeitos de Sapé, José Feliciano Filho e Flávio Roberto Malheiros Feliciano.

O delegado João Neto, no entanto, alerta que o valor desviado pode ser ainda maior, já que as investigações ainda estão em curso e diligências seguem sendo feitas. Isso significa que novas vítimas ainda podem ser identificadas. João Neto, inclusive, pede que quem achar que foi vítima procure uma delegacia de polícia para receber as orientações necessárias.
A defesa de Joseane Feliciano disse que ainda não teve acesso à denúncia e que vai procurar se informar sobre o caso. De toda forma, a defesa disse que vai pedir para que o caso corra em Sapé e não em João Pessoa, porque foi de lá que partiu a denúncia.
Apesar de ser suspeita de cometer crimes em Sapé, a advogada é de João Pessoa e foi detida na capital paraibana. Foi por causa disso que ela foi levada para a Central de Polícia de João Pessoa, onde ficará à disposição da justiça. Ela passou por audiência de custódia e continua presa.
De acordo com as investigações, a advogada, que é especializada na área previdenciária, se aproveitava dos poucos conhecimentos de suas vítimas nessa área para realizar empréstimos em nome delas, mas sem o conhecimento dessas pessoas. As vítimas, muitas aposentadas do INSS, inicialmente procuraram o Procon Municipal de Sapé para denunciar empréstimos fictícios pelos quais estavam pagando parcelas elevadas e durante as investigações, se observou que todas as vítimas tinham a mesma advogada, o que desencadeou o processo e a prisão na manhã de hoje.
Depois de contrair empréstimos em nome dos idosos, muitos deles analfabetos, a advogada usava as procurações outorgadas pelos clientes e retirava a maior parte do valor para proveito próprio. Só depois os idosos ficavam sabendo que havia o empréstimo em seus nomes.
Da Redação do Portal GPS.
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